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sábado, 24 de junho de 2023

OS 70 ANOS DA ACADEMIA AMAPAENSE DE LETRAS – AAL

OS 70 ANOS DA ACADEMIA AMAPAENSE DE LETRAS – AAL

 

Fundada em 21 de junho de 1953, a Academia Amapaense de Letras – AAL celebrou, na última 4ª feira, 21 de junho de 2023, no Auditório Central do Senac/AP, seus 70 (setenta) anos – Jubileu de Platina – de criação, sendo atualmente a agremiação literária mais longeva e mais importante do Estado do Amapá.

            De acordo com informações públicas, sua origem foi promovida por membros da Academia Paraense de Letras, que atuavam como professores públicos no extinto Território Federal do Amapá, depois transformado em Unidade da Federação pela Constituição brasileira de 1988.

            Surgiu como uma entidade civil, sem fins lucrativos e com o objetivo de promover o desenvolvimento literário, cultural, científico e artístico do Amapá. Tem como lema o brocardo latino: “Habent Sua Fata Libelli”, em tradução livre: “Livros têm o seu destino”.

            O dia de fundação foi um domingo (1953). A data escolhida (21.06) faz alusão ao aniversário do escritor brasileiro Machado de Assis, um dos fundadores e patrono da Academia Brasileira de Letras – ABL.

            A Academia Amapaense de Letras foi fundada na sala de estudos da Biblioteca Clemente Mariani, da entidade estudantil Grêmio Literário e Cívico Rui Barbosa, que congregava alunos do Ginásio Amapaense, então instalado em dependências do antigo Grupo Escolar Barão do Rio Branco.


 

             A posse da 1ª Diretoria aconteceu no dia 5 de julho daquele ano, no Cine Teatro Territorial (anexo ao Grupo Escolar Barão do Rio Branco). Seu primeiro presidente foi o professor de português e literatura Benedito Alves Cardoso.

            Para o atual presidente da AAL Professor Fernando Canto, “A academia nasceu da necessidade de ilustrar o aparato intelectual amapaense no antigo Território Federal do Amapá […]”. Atualmente, “nossos esforços são para reativar essa memória que tanto precisamos nos apoiar para termos essa identidade”, arrematou.


 

            A Sessão Solene Comemorativa dos 70 Anos iniciou com o Hino Nacional brasileiro e a declamação do poema “A flor do maracujá”, por Luiz Alberto Costa Guedes.

            A Mesa Oficial foi composta por representantes das academias coirmãs: Academia Amapaense Maçônica de Letras, Academia de Letras Evangélica Amapaense, Academia Amapaense de Marabaixo e Batuque de Letras e da Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes – Febacla e por representantes da sociedade civil, do Governo do Estado, da Assembleia Legislativa e do Senado da República.

            O presidente da AAL Professor Fernando Canto fez o discurso oficial comemorativo do Jubileu de Platina da Entidade. Em seguida, cada integrante da Mesa teve a oportunidade de se expressar e parabenizar a Academia aniversariante. Em sua fala, o Professor Besaliel Rodrigues, representante da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) e da Academia de Letras Evangélica Amapaense (ALEA), depois de felicitar o Silogeu cogênere, fez uma rogativa às autoridades públicas presentes, para que cuidassem melhor daquela congregação literário, pois, no auge de suas sete décadas de existência, ainda não tem local, mesmo que cedido ou doado, para realizar seus conclaves ordinários. Frisou que a Academia Amapaense de Letras é um dos maiores patrimônios culturais do Estado do Amapá e, assim, merece maior atenção e melhor assistência do poder público, pelo profícuo papel que desempenha em favor da historicidade, da historiografia, da cultura e intelectualidade desta Unidade Federativa. A partir desta fala, todos fizeram coro no mesmo sentido.


 

            Depois dos pronunciamentos, foi exibido um vídeo em homenagem ao Professor Nilson Montoril, ex-presidente da Entidade, recém-falecido, considerado um dos melhores gestores da história da Instituição. A esposa viúva Dona Rosa Montoril, acompanhada de uma filha, recebeu das mãos do Presidente da AAL uma placa de laurel como reconhecimento pelos meritórios serviços prestados ao Ateneu Cultural.

            Por derradeiro, o Clube Literário amapaense homenageou com certificados a dupla que criou o Selo Comemorativo do Jubileu dos 70 Anos e os colaboradores e apoiadores do evento. Também, 14 (catorze) personalidades artísticas da sociedade que se destacaram em diversas modalidades culturais no ano de 2023, receberam troféus de destaque.

            O evento concluiu com um coquetel no local servido a todos.



DESTAQUE: Pastor Oton Miranda de Alencar, presidente emérito da Assembleia de Deus – A Pioneira, é membro vitalício da Academia Amapaense de Letras. A Academia Amapaense de Letras – AAL realizou no dia 27 de outubro de 2022, Sessão Solene Extraordinária de posse de novos sócios efetivos – Acadêmicos Perpétuos – eleitos nos dias 5 de agosto e 12 de setembro do referido ano, dentre eles o Reverendo Doutor Oton Miranda de Alencar, presidente emérito da Igreja Assembleia de Deus – A Pioneira, a maior denominação protestante do Estado, passando a ocupar a Cadeira nº 27, cujo Patrono, por coincidência, também se chama Oton, de sobrenome Acioli Ramos, que foi promotor de justiça na antiga Macapá, desportista e é o pai de Avertino Ramos, que deu nome para o principal ginásio de esportes da Capital do Estado.

Um comentário:

  1. Parabens pelos 70 anos da ACADEMIA AMAPAENSE DE LETRAS – AAL. São exatos 25.568 dias de existência... Sl 90.12 nos diz que o Senhor nos ensinará a contar os nossos dias a fim de alcançarmos corações sábios. Boas e sábias palavras nos dando a conhecer essa linda história.

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