Publicado no Jornal A Gazeta - Coluna Tribuna Cristã nº 852 – 29.06.2025
Presidente Davi Alcolumbre sanciona lei da Amizade Brasil-Israel
O Presidente do Senado e do Congresso Nacional, senador pelo Amapá Davi Alcolumbre, sancionou no último dia 25 de Junho de 2025, a Lei nº 15.152/2025 que estabelece o dia 12 de abril como data oficial para celebração anual da amizade Brasil-Israel.
Esse tipo de sanção de lei é atípico. O Presidente Lula não quis sancionar a lei, o que deixou o senador Davi desapontado, pois o mesmo é de origem judaica, fato que o fez sentir a comunidade judaica brasileira desprestigiada pelo líder maior da Nação brasileira.
Senador do Amapá sanciona lei.
Mas, de acordo com a Constituição Federal, art. 66, §§3º e 7º, quando o Presidente da República se nega tacitamente a sancionar uma lei, o Presidente do Senado pode assim o fazê-lo. Foi o que aconteceu neste caso. Obs.: O Projeto de Lei nº 5.636/2019 foi aprovado no Senado por meio do parecer favorável do Senador Carlos Viana (Podemos-MG).
A data oficial escolhida pela lei foi 12 de Abril, pois faz referência ao decreto que criou a representação brasileira em território israelense, em 1951. O Estado de Israel foi fundado em 1948, após aprovação de uma resolução pela Organização das Nações Unidas (ONU), que foi presidida pelo brasileiro diplomata Oswaldo Aranha.
A criação do Dia da Amizade Brasil-Israel se dá pela sólida relação bilateral e pelos fortes vínculos culturais e econômicos entre os dois países. A comunidade judaica, por exemplo, tem mais de 100 mil judeus que vivem no Brasil, país que possui como principal matriz de sua civilização, desde o descobrimento, a cultura judaico-cristã.
O momento histórico deixou o Presidente da República desconfortável para sancionar a lei, mas, coincidentemente, o senador Davi Alcolumbre, Presidente do Senado, ficou confortável em efetivar tal norma que, inclusive, ameniza as tensões diplomáticas atuais entre os governos dos dois países e alegra a população brasileira majoritariamente cristã.
Registramos aqui sete curiosidades que envolvem as excelentes relações entre Brasil e Israel:
a) Matriz cultural: O Brasil possui como principal matriz a cultura judaico-cristã;
b) Criação de Israel: A Sessão da ONU de 1948, para criação do Estado de Israel, foi presidida pelo diplomata brasileiro Oswaldo Aranha;
c) Constituição Federal: O Brasil é o único país do Mundo que possui sua Constituição comentada à luz da cultura judaico-cristã;
d) Letras dos nomes: Todas as letras do nome “Brasil” estão no nome “Israel”, exceto a letra B;
e) Judeus no Amapá: A comunidade judaica se instalou no Amapá desde o século passado. Hoje ela domina política e economicamente o Estado. O Senador Davi Alcolumbre, integrante da principal família de judeus do Estado é, por exemplo, o atual Presidente do Congresso Nacional, ou seja, o Chefe do Poder Legislativo da República Federativa do país, o poder mais importante da Nação;
f) Origem do nome: Para muitos, de acordo com a internet, a origem do nome Brasil está relacionada a Barzilai, personagem bíblico citado em II Samuel 19. Mas, a relação entre os nomes "Brasil" e "Barzilai" é uma questão de semelhança fonética e de disputadas interpretações, pois, na verdade, não há evidências históricas ou linguísticas que liguem o nome do país "Brasil" ao nome bíblico "Barzilai". Os livros escolares brasileiros sempre ensinaram que o nome Brasil deriva do pau-brasil, uma árvore abundante na costa brasileira, cuja madeira era usada para tingimento e tinha uma cor avermelhada, semelhante à brasa. Mas, "Barzilai" é um nome próprio hebraico, que significa "ferro", também dando a ideia de incandescido, avermelhado;
g) Quem foi Barzilai: Personagem em II Samuel 19.31-39, homem da localidade de Rogelim, da tribo de Gileade, que ofereceu apoio e recursos a Davi durante sua fuga da rebelião de Absalão.
O texto bíblico narra o encontro de Barzilai com o Rei Davi após a rebelião de Absalão. Barzilai, um homem idoso e rico, havia ajudado Davi quando este estava exilado em Maanaim e agora o acompanha na travessia do rio Jordão. Em gratidão pela acolhida e apoio, Davi convida Barzilai para ir com ele a Jerusalém, mas Barzilai, com 80 anos, declina o convite, preferindo permanecer em sua terra e ser sepultado com seus pais. Fonte: Com informações da IA e da Agência Senado.
DESTAQUES DA SEMANA
1- Presidente do Congresso Nacional promulga a Lei nº 15.152/2025 em homenagem ao Brasil e Israel.
2- Senador Davi Alcolumbre, Presidente do Senado, de origem judaica, sanciona Lei nº 15.152/2025.
3- Brasil, único pais a ter sua Constituição Federal comentada à luz da cultura judaico-cristã.
GESTÃO
Os 94 Anos de José Luiz de Lima. O “Irmão José Luiz”, como é popularmente conhecido o Pastor José Luiz de Lima, nasceu em 29 de junho de 1931, no município hoje chamado de São João do Campestre-RN e é filho de João Luiz de Lima e Teresa Maria de Lima. Em 14 de dezembro de 1968 casou-se em Macaíba/RN com Cecília Duarte de Lima, que nasceu em 04 de maio de 1934, em Jacumirim/RN, filha de Antonio Duarte de Lima e Antonia Maria da Conceição, com que teve 12 – doze filhos.
Ao tornar-se evangélico, bem no início dos anos 1990, por ser empresário de carreira, começou a se envolver com a gestão eclesiástica da Igreja, pois tudo o que fazia na Obra, prosperava. Este fato logo chamou a atenção do então presidente da Igreja, o saudoso Pastor Otoniel Alves de Alencar. Depois, na gestão do Pastor Oton Alencar, capitaneou a grande expansão das congregações da Igreja, que saltou de 21 para 127 filiais espalhadas pelos bairros da Capital Macapá, além de algumas pelo interior do Estado. Minibiografia em: https://memoriaassembleiadedeusnoamapa.blogspot.com/2024/06/jose-luiz-de-lima-e-ad-pioneira-fazem.html.
ESPECIAL
Sugestão de Leitura nº 26. Livro “Otoniel Alves de Alencar: O Apóstolo da Amazônia” (Biografia). Autor: Oton Miranda de Alencar. Macapá/AP: JC Edições, 2017, 196 p. Livro biográfico escrito pelo filho e sucessor. Trata-se de uma Obra literária vibrante e apaixonante sobre a vida do Pastor Otoniel, uma verdadeira epopeia.
Pastor Otoniel é considerado em todo o país como o “Apóstolo da Amazônia”, pois se tornou o único ministro assembleano brasileiro a pastorear em três capitais de Estados brasileiros: Manaus/AM, Boa Vista/RR e Macapá/AP, além de pastorear igrejas nos Estados do Maranhão, Piauí e Pará.
Otoniel e Alcebíades de Vasconcelos, outro ícone da AD brasileira, aceitaram a Jesus juntos, no mesmo dia e lugar. Ambos iniciaram carreira ministerial sob a bênção e mentoria de João Jonas, o “Apóstolo dos Sertões Nordestinos”.
Depois de desbravar a região amazônica, Pastor Otoniel e família radicou-se no Amapá e desbravou as terras tucuju para o Senhor Jesus. Amém!
REFLEXÃO
Tema: Personagens bíblicos pouco falados. Suzana, a discreta ofertante. Diz Lucas 8.3: “E Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com seus bens.”. Suzana, do hebraico, significa “lírio”.
Contexto histórico: Existem duas “Suzanas” na Bíblia. Uma no Antigo Testamento da Bíblia Católica, no 13º Capítulo do livro de Daniel, capítulo que foi excluído na Bíblia Protestante. Outra citada no Novo Testamento, em Lucas 8.3. Esta Suzana é amiga particular da personagem Joana e, ambas, faziam parte de um grupo de mulheres que seguiam Jesus e o auxiliavam com seus próprios recursos. Suzana teve um papel ativo no ministério de Jesus, demonstrando fé e apoio financeiro. Ela é mencionada junto com Maria Madalena e outras mulheres, destacando a importância da participação feminina no movimento de Jesus. No mais, a Bíblia não fornece mais nenhuma informação sobre a vida particular, ministerial ou pública de Suzana.
Lições de Vida: 1. Gratidão (Salmo 116.12); 2. Companheirismo (Fp 2.25 e 2 Co 8.23); 3. Generosidade (Pv 22.9); e 4. Discrição (Jo 3.30).
FICA A DICA
ABC do Petróleo – Letra Z. Zona marítima de exploração (ZME). Estas zonas marítimas de exploração (Mª Paim, p. 385) referem-se às zonas pesqueiras (Mª Paim, p. 314) características de algumas regiões, como é o caso da costa marítima do município de Oiapoque, no estado do Amapá, Brasil.
Quando nestas referidas zonas é descoberto petróleo, “vislumbra-se a hipótese de conflito entre pesca e exploração de petróleo e gás, por exemplo, se as plataformas marítimas instaladas ou em operação em determinada área, limitarem a passagem e o acesso de navios pesqueiros a certas zonas pesqueiras, em razão da colocação de equipamentos submersos, principalmente da plataforma de produção, e os seus respectivos cabos e dutos. (...) Sobre a possibilidade de conflito do uso do mar entre a pesca e a exploração de petróleo e gás, a CONVEMAR não apresenta nenhuma solução, mas seus dispositivos demonstram uma clara prioridade e exclusividade do Estado costeiro sobre a gestão de seus recursos, sejam derivados da pesca ou da exploração do fundo do mar.”. Fonte: Paim, Maria Augusta. O petróleo no mar..., Rio de Janeiro: Renovar, 2011, p. 377.
OUTRAS NOTÍCIAS DA SEMANA
Destaque: Centro de Memória coordenado pelo Pastor Gedielson Oliveira.
Parabéns!!!
Até a próxima oportunidade...
Que maravilha de conteúdo... Obrigado!
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