Publicado no Jornal A Gazeta - Coluna Tribuna Cristã nº 793 – 12.05.2024
Você sabe a origem do dia das mães no Brasil?
Outras Notícias da Semana
Daí, por não termos o nosso TRT amapaense, os prejuízos são incalculáveis, pois os assuntos trabalhistas possuem reduzida proteção na esfera da Jurisdição Universal prevista na Constituição, art. 5º, XXXV. Houve e continua havendo um desperdício de direitos trabalhistas ligados à exploração do Manganês de Serra do Navio, do Ouro e Ferro de Pedra Branca, da Celulose do Vale do Jarí;, dos portuários do Porto Internacional de Santana,dos pescadores de Calçoene, dos operários das Hidrelétricas de Ferreira Gomes, dos trabalhadores envolvidos com a Flota e com o Parque de Montanhas do Tumucumaque, dos Catraieiros de Oiapoque, dos trabalhadores da Zona de Livre e da Zona Franca Verde, dos trabalhadores que operam no Agronegócio e na pecuária, etc. E, agora, está chegando o Ciclo do Petróleo.
Mas, alguém pode dizer: A JT está presente no Amapá, com sete Varas e um Fórum Estadual. Sim. Todos sabemos. Porém, apenas esta estrutura não condiz com a necessidade desta Unidade da Federação brasileira que, pela CF tem o direito de ter sua própria Corte Regional do Trabalho, como os demais estados da Federação. Ainda, a ausência de uma JT própria também restringe a capilarização do orçamento da União nesta área. Tal estrutura atual é mínima, reduzida e não consegue disponibilizar para todas as demandas existentes do estado o acesso à justiça e ao Judiciário Trabalhista que a população do Amapá precisa.
Quem é culpado? Bancada Federal, pois são eles os eleitos pelo povo para serem responsáveis para cuidar destes assuntos.
Como resolver? Basta uma simples Emenda Constitucional ou Lei Complementar.
E enquanto isso? O tempo vai passando e a população vai sofrendo a mitigação de seus direitos trabalhistas.
Até a próxima oportunidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário