Publicado no Jornal A Gazeta - Coluna Tribuna Cristã nº 865 - 28.09.2025
Com parceria do TJAP e da ALAP, prefeitura promove casamento comunitário
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A iniciativa tem como objetivo atender casais que já vivem juntos, mas que, por dificuldades financeiras, não conseguem arcar com os custos cartoriais. Além da legalização, os participantes receberam toda a estrutura de uma celebração completa, com decoração, bolo, fotografias e recepção.
Para muitos, foi a realização de um sonho aguardado há anos. “Nós já vivíamos juntos há 18 anos em um casamento religioso e agora com efeito civil. Estou totalmente realizada. Os sonhos de muitos casais, os poderes abrem essa oportunidade para a gente”, disse emocionada Daniele do Amaral, que oficializou a união com Coute José.
Sob coordenação da juíza Joenilda Lenzi, o programa reafirma o compromisso da Prefeitura de Macapá e das instituições parceiras em fortalecer vínculos familiares e garantir direitos de forma acessível e inclusiva. Mais do que uma cerimônia, a iniciativa representou um gesto de amor, esperança e reconhecimento para dezenas de famílias macapaenses. Fonte: Site da Prefeitura. Para mais fotos, acesse o link: https://www.flickr.com/photos/202152294@N07/albums/72177720329242791
Acrescentou o presidente do Conselho que o casamento é um fenômeno social reconhecido pela Constituição, no art. 226, regulamentado pelos arts. 1511-1570 do Código Civil – Lei nº 10.406/2002.
A legislação civil brasileira reconhece três tipos de casamentos: o religioso, o civil e o religioso com efeitos civis e diz que somente cinco autoridades podem realizar casamentos: Sacerdotes, Juízes de Direito, Juízes de Paz, Comandantes de Navios e Presidentes da República, cada um em situações típicas de suas funções institucionais.
O casamento religioso veio primeiro e tem respaldo bíblico em Gênesis 2.22-24. Este tipo de casamento é privativo das religiões e possui regras e ritos próprios. O Estado não pode se imiscuir em sua validade. No Brasil, tal casamento, de per si, possui natureza jurídica de união estável.
O casamento civil veio depois e foi criado pela burocracia dos Estados Modernos, para gestão e controle de suas ações estatais. É aquele que acontece no dia a dia do ambiente dos cartórios extrajudiciais, com base na legislação pertinente. Também tem o formato de casamentos comunitários.
O casamento religioso com efeitos civis é um casamento híbrido. O direito brasileiro permite que os dois primeiros casamentos aconteçam de maneira misturada, em conjunto, com a cooperação das autoridades religiosas e civis, gerando, assim, duas certidões sobre o mesmo ato. Neste caso, a cerimônia precisa atender aos ditames dos dois ordenamentos normativos.
Em nosso país há grande desconhecimento sobre este tema. Isso tem gerado dificuldades ao mister das lideranças eclesiásticas na realização de eventos matrimoniais. Por isso que alguns órgãos públicos, como no caso da prefeitura de Macapá, TJAP e ALAP, por exemplo, buscam, por meio da promoção de casamentos comunitários, ajudar famílias carentes a regularizarem as relações matrimoniais, completou o citado pastor.
DESTAQUES DA SEMANA
1- Histórico: Prefeitura de Macapá realiza um dos melhores casamentos comunitários com TJAP e ALAP.
2- Dezenas de casais têm a oportunidade de regularizar vida matrimonial com ajuda da Prefeitura.
3- Prefeito Furlan e esposa 1ª Dama Rayssa abrilhantam Casamento Coletivo realizado com sucesso.
GESTÃO
Aniversariante da semana
A Irmã Ruth completou 70 anos de idade. Seu casamento foi realizado pelo saudoso Pastor Otoniel Alves de Alencar. O seu esposo José Maria trabalhou por um período no hospital São Camilo, na mesma época em que o Pastor Oton Alencar, também de saudosa memória, ali atuou com bioquímico e farmacêutico. A irmã Ruth também é parenta de 2º grau da Pastora Juracy de Almeida Alencar, esposa do finado Pastor Oton.
Para a neta Ana Raquel, sua avó Irmã Ruth é muito especial, pois é uma mulher valorosa, que cuida bastante do seu lar e ora todo tempo por seus filhos, netos e demais parentes. Ela serve ao Senhor com grande alegria e temor. O seu exemplo de vida nos faz fortes a cada dia. “Dedico à minha vó a passagem bíblica de Isaías 43.2 e quero dizer que a amo muito”, arrematou Ana Raquel.
ESPECIAL
REFLEXÃO
Tema: Personagens pouco falados. Lapidote, exemplo de apoio e fé. Juízes 4.4: “E Débora, mulher profetisa, mulher de Lapidote, julgava a Israel naquele tempo.”. O nome Lapidote vem do hebraico e significa “chamas”, “tochas”.
Contexto histórico: Lapidote pertencia à tribo de Efraim, foi o marido da profetisa e juíza Débora, a única mulher a julgar o povo de Israel. Embora não haja relatos sobre ele, Lapidote é lembrado por seu apoio e por cuidar do lar enquanto Débora exercia suas funções de julgamento e liderança. Lapidote era um apoio crucial para a esposa em suas responsabilidades.
Lições de vida: 1. Humildade e submissão (Pv 15.33): Lapidote mostra humildade ao aceitar o papel incomum de liderança da esposa; 2. Parceria complementar (Ec 4.9-10): Colaboração mútua leva à realização mais plena dos propósitos de Deus; 3. Fé e obediência (Hb 11.6): Sua disposição em permitir que Débora exerça um papel proeminente sugere fé sólida e obediente a Deus; 4. Apoio ao chamado do cônjuge (Gn 2.24).
FICA A DICA
ABC do Petróleo – Letra L. Lex petrolea: É um tipo de norma privada internacional aplicada para preencher lacunas em legislações nacionais ou para interpretar contratos internacionais de petróleo, especialmente em arbitragens internacionais. A “lex petrolea” possui atributos que ultrapassam os limites das fronteiras de seu território de origem, não se prendendo a nenhum ordenamento jurídico nacional, o que facilita a sua aceitação por parte dos Estados integrantes, bem como das empresas transnacionais atuantes no setor.
Assim como acontece com a “lex mercatoria”, também no comércio internacional do petróleo foi tipificado como “lex petrolea”, devido a importância de sua propriedade no comércio da indústria petrolífera no mundo, suas criações técnicas próprias e sua estrutura semelhante a da “lex mercatória”.
A “lex petrolea’ se revela principalmente nos contratos-tipos e na jurisprudência arbitral. Os contratos-tipos da indústria são reconhecidos internacionalmente tais como o contrato de concessão, o contrato de partilha, o acordo de participação e o contrato de serviço, conforme afirma a doutrina especializada. Fonte: IA.
OUTRAS NOTÍCIAS DA SEMANA
PARABÉNS. O jovem Iury Benjamim está completando trinta anos de idade. Ele é filho da pastora Kelly Rodrigues, neto do saudoso pastor Lourenço Ferreira Rodrigues e da pastora Maria Soares e pai do Isaac Natan. Desejamos-lhe muitas felicidades e muitos anos de vida.
Até a próxima oportunidade...
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